Muito se tem falado nos últimos tempos, na temática da habitação partilhada, ou mais comummente conhecida como CoHousing, uma prática que nasceu na década de 1960 na Dinamarca e que de uma forma simplista pressupõe a vivência do dia-a-dia em habitações partilhadas.
Se por um lado, se trata de um conceito ao que estamos habituados a ver, colados a uma faixa etária mais jovem, muito pela redução de custos que se obtém pela partilha de despesas e do espaço, por outro, faz cada vez mais sentido encarar este conceito como uma boa alternativa para a população mais sénior que vive isolada.
Aderir a um modelo de habitação partilhada, pressupõe inúmeras vantagens, das quais se salientam, o acesso a cuidados constantes e obviamente a extinção da solidão. Trata-se aliás de um modelo de vida, que quando bem explorado, pode trazer resultados extraordinários na estimulação e reconquista de um modo de vida independente.